É bem conhecido que um sistema imunológico vigilante é essencial para nos mantermos saudáveis.
A vitamina C, também conhecida como ácido ascórbico, é uma vitamina solúvel em água, mas que nós, humanos, ao contrário de diversos outros animais, não conseguimos fabricar e, portanto, devemos obtê-la através da dieta.
Além de potente antioxidante, a vitamina C é um componente essencial para diversas reações enzimáticas, para a síntese de colágeno, de neuropeptídeos (pequenas proteínas) e para a regulação da expressão de genes (1). Estudos mostram que o uso regular de suplementos de vitamina C ajudam a encurtar a duração de sintomas do resfriado comum, mas é incerto se reduz o risco de adoecer (1).
Uma dose diária máxima de 2 g é recomendada a fim de evitar que a pessoa tenha diarreia ou distúrbios gastrointestinais como efeito colateral (1). A vitamina C afeta diversos componentes do sistema imune, por exemplo, é capaz de estimular a produção e a função dos glóbulos brancos do sangue, especialmente dos neutrófilos, linfócitos e monócitos. Essas células acumulam altas concentrações de vitamina C que as protegem contra o dano oxidativo (1).
O outro componente de Bio C Imune 5 é a beta-glucana, uma substância de ocorrência natural que possui atividade imunomoduladora (2).
Beta-glucana (β-glucana) é um polissacarídeo (carboidrato que ao ser hidrolisado produz vários monossacarídeos = açúcares) que faz parte da parede celular de leveduras, fungos e alguns cereais (p. ex., da aveia).
Uma importante fonte de beta-glucanas é a parede celular do Saccharomyces cerevisiae, uma levedura amplamente empregada em processos industriais de fermentação, como pães e cerveja. O S. cerevisiae também é a fonte da beta-glucana de Bio C Imune 5.
A β-glucana é considerada um modificador da resposta biológica devido ao seu potencial imunomodulador, pois ao ser reconhecida por locais específicos da célula chamados de receptores, tem a habilidade de realçar a resposta imune do hospedeiro (2).
O própolis é uma mistura complexa, formada por uma resina balsâmica coletada pelas abelhas dos ramos, flores, pólen, brotos e resinas de árvores. Daí, na colmeia, as abelhas adicionam secreções salivares e enzimas. As abelhas usam o própolis para protegê-las contra insetos e microrganismos, no reparo de danos à colmeia e no preparo de local esterilizado para a postura da abelha rainha (3,4). As ações do própolis são antioxidante, anti-inflamatória e antimicrobiana (3,4).
Assim, a combinação desses três elementos pode ser um aliado no fortalecimento da imunidade.